Jornal relaciona sua desistência a situação do Rio em decadência

Localizado fora da piscina olímpica, piscina de treinamento, aqui em fevereiro 2017, foi construído para os Jogos Olímpicos no Rio em 2016. Pilar Olivares / Reuters

Matéria publicada nesta segunda-feira (14) pelo jornal francês Le Monde fala sobre a decadência que se encontra o Brasil e sua vitrine, o Rio de Janeiro, apenas um anos depois das Olimpíadas 2016.

O diário destaca que o então prefeito do Rio Eduardo Paes, alegre e confiante de seu legado havia planejado incluir em seu currículo, uma vez concluído o seu mandato após o encerramento dos Jogos Olímpicos de Verão de 2016, o título de professor na prestigiada universidade americana de Columbia.

Os cursos seriam sobre Gestão Pública. Infelizmente, algumas semanas antes de voar para Nova York, Paes renunciou, preferindo, disse ele, manter sua “liberdade”, ironiza. Mas dizem que faltava legitimidade para falar sobre o assunto, porque o Rio está arruinado arruinado, destaca Le Monde.

Um ano após as festas, os jogos tornaram-se símbolo da grande decadência do Brasil e sua cidade vitrine, o Rio de Janeiro. Eduardo Paes, o “homem mais feliz do mundo” está agora constrangido e sendo investigado por corrupção. A cidade é atormentado pela violência, casos de suborno se acumulam, o dinheiro público foi desviado e a infraestrutura herdada da 31ª edição dos Jogos Olímpicos está em decadência.

Le Monde lembra que no final de julho um incêndio atingiu o velódromo deserto, danificando parte da pista. A arena de handebol não vai, como prometido, sem convertida em escolas.

Além disso, a habitação da antiga Vila Olímpica, construída na Barra da Tijuca, não encontra compradores. Dos 3600 apartamentos, apenas 240 foram vendidos, finaliza Le Monde

JB