Preso na semana passada no aeroporto internacional de Lima, no Peru, por envolvimento em um caso de corrupção envolvendo a Odebrecht e autoridades peruanas, o empresário israelense Gil Shavit declarou à Justiça que o governador de Callao, Félix Moreno, incumbiu o publicitário franco-argentino Luis Favre da tarefa de receber US$ 4 milhões da construtora Odebrecht, segundo a imprensa peruana.
Favre foi assessor do Partido dos Trabalhadores – PT e ex-marido da senadora Marta Suplicy. De acordo com a imprensa local, em depoimento ao Ministério Público Fiscal peruano, Gil Shavit declarou ter participado de uma reunião em que Moreno estipulou o preço para favorecer a Odebrecht em uma concorrência, recomendando ao representante da construtora – identificado como “funcionário número 5” – que o dinheiro da propina fosse entregue a Favre. (BR 247)