Globo silencia e não cita nome do PCC e outras facções em suas reportagens

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A “guerra” no sistema penitenciário brasileiro que explodiu no início do ano envolve diferentes facções criminosas. A cobertura dos telejornais da Globo sobre a questão, no entanto, chamou atenção por não mencionar o nome de nenhum destes grupos criminosos. Segundo o jornalista Maurício Stycer, de Uol, isso acontece por conta de uma regra interna da emissora seguida desde a década de 1980.

Na época, o Comando Vermelho, originário do Rio de Janeiro, começou a aparecer com mais intensidade no noticiário, em ascensão. A regra, que não é escrita, surgiu então por se acreditar que ao citar o nome da facção estava-se dando uma certa publicidade a ela e celebrizando a vida de criminosos, o que poderia servir de incentivo para outras pessoas.

Este ano, repórteres e apresentadores da Globo estão fazendo grande esforço para conseguir explicar a complexidade de disputas no sistema penitenciário sem citar nomes como do Primeiro Comando da Capital (PCC) e da Família do Norte do Amazonas (FDN).

 A regra é seguida também por noticiários do GloboNews, mas em “O Globo” e no portal G1 existe uma maior flexibilidade para ser possível explicar a guerra entre facções.
A regra, que não é escrita, surgiu então por se acreditar que ao citar o nome da facção estava-se dando uma certa publicidade a ela

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