Advogados de réus comemoram decisão do STF, que afasta Moro de processos da Lava Jato

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O STF mais uma vez se mostra do lado do crime organizado e da impunidade. A Corte de Ricardo Lewandowski, indicado ao Supremo pelo mafioso da Lava Jato, José Bumlai, conseguiu por meio de manobras escusas, desmembrar as investigações contra a senadora Gleisi Hoffmann, do PT. Desta forma, o processo sai das mãos do Juiz Sérgio Moro e fica no STF até se esfarelar em alguma prateleira do tribunal do crime organizado.

Guiado pelo entendimento de que o caso da petista não está diretamente conectado ao petrolão, outro ministro deverá analisar as denúncias. O escolhido foi justamente, José Dias Toffoli, o parceiro de Léo Pinheiro, outro mafioso da Lava Jato e ex-presidente da AOS, uma das empreiteiras envolvida no Petrolão. O STF é a única Corte Suprema do Poder Judiciário no mundo, onde seu presidente foi indicado por uma bandido, envolvido em corrupção, lavagem de dinheiro e estelionato e outro de seus integrantes, Dias Toffoli, é amigo particular de outro mafioso e corrupto envolvido em vários crimes.

Não podíamos esquecer de Édson Fachin, militante e advogado do MST e Luis Roberto Barroso, envolvido com remessa de milhões de Reais para paraísos fiscais. Será que estamos mesmo falando de uma Corte, ou seria de uma quadrilha de bandidos? O STF precisa de uma intervenção e seis juízes precisam ser fastados e investigados, pois é notório o alinhamento destes magistrados com o crime Organizado.
A decisão do Supremo abre precedente para que a Lava Jato seja toda fatiada e suas ações penais, hoje nas mãos do juiz Sérgio Moro na primeira instância e do ministro Teori Zavascki em Brasília, acabem espraiadas pelas diferentes cortes do país. Em síntese, o Supremo entendeu que os processos deverão ser analisados por juízes instalados nas Varas onde os crimes foram cometidos.
A primeira consequência da decisão de espalhar pedaços da Lava Jato pela Justiça nos estados será tirar parte considerável das investigações da responsabilidade do juiz Sérgio Moro e da equipe de procuradores do Ministério Público Federal do Paraná. A decisão também mina o pilar central da Lava Jato: de que foi uma mesma quadrilha quem operou um contínuo assalto à República, cujo pano de fundo era um projeto de perpetuação do Partido dos Trabalhadores e seus aliados no poder.
Na segunda-feira (21), o procurador da República Carlos Fernando dos Santos Lima resumiu o ponto-chave da investigação: “Quando falamos que estamos investigando esquema de compra de apoio político para o governo federal através de corrupção, estamos dizendo que os casos Mensalão, Petrolão e Eletronuclear são todos conexos porque dentro deles está a mesma organização criminosa e as pessoas ligadas aos partidos políticos. Não tenho dúvida nenhuma de que todos ligados à Casa Civil do governo Lula, tudo foi originado dentro da Casa Civil”. Na terça-feira (22), antevendo os possíveis danos de uma decisão como a que o Supremo tomou, disse que o desmembramento das ações “pode ser o fim da Lava Jato”, como ela foi desenhada.
A partir de agora, o caminho está aberto para que uma enxurrada de recursos questione, por exemplo, porque o esquema de corrupção em Angra 3 não está sendo julgado no Rio de Janeiro ou os processos que tratam essencialmente da atuação criminosa do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto em esquemas anexos ao petrolão não poderiam tramitar na Justiça de São Paulo. Mais: o julgamento desta quarta-feira (23) fortalece a tese capenga dos defensores de que quadrilhas autônomas e desconectadas atuaram no roubo à República e que teria havido uma espécie de “encontro fortuito” de casos de corrupção em outros órgãos.
Dos dez ministros presentes na corte – Luiz Fux não estava -, somente Gilmar Mendes e o decano Celso de Mello votaram contra retirar os processos da Lava Jato da Justiça Federal do Paraná. “No fundo, o que se espera é que processos saiam de Curitiba e não tenham a devida sequência em outros lugares. É bom que se diga em português claro”, advertiu Mendes.

 

Em um célebre voto, Celso de Mello afirmou: “O Ministério Público Federal destacou que a investigação penal, não obstante fragmentada em diversos inquéritos e procedimentos de apuração de delito, tem por objeto uma vasta organização criminosa de projeção tentacular com métodos homogêneos de atuação, integrada por diversos atores e protagonistas e operando por intermédio de vários núcleos com idêntico ou semelhante modus operandi na captação, operacionalização e distribuição criminosa de vantagens ilícitas”.
Teori Zavascki que comete crime de obstrução de justiça e blinda Lula com a retenção de seu processo, foi um dos que votou à favor do fatiamento da Lava Jato, uma manobra que já era cobiçada há muito tempo por Ricardo Lewandowski para proteger a organização criminosa e seus bandidos da cadeia. A ganh do STF, Teori, Lewandoswski, Fachin, Marco Aurélio de Mello, Toffoli e Barroso já deveriam estar afastados e respondendo inquéritos na Justiça.

 

fonte:politicamenteiradopapo/tv

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