Elio Gapari
CARIMBADO – Alexandre Paes dos Santos, o APS, preso em Brasília por causa das traficâncias ocorridas na gestação da medida provisória da indústria automotiva é figurinha carimbada.
Em 2001, durante o tucanato, teve sua prisão pedida pelo Ministério Público, porém ela foi negada pela Justiça. Nessa época ainda não se popularizara a expressão “pixuleco”, mas no plantel dos mimados por APS estavam parlamentares, secretárias e até o motorista de um assessor do ministro da Fazenda.
Mudaram os ventos e, em 2006, APS aproximou-se de Fábio Luis da Silva, o Lulinha. Quando ia a Brasília, ele usava uma sala da empresa do doutor. É dessa época o investimento da Telemar na empresa de jogos de Lulinha.
Se APS colaborar com as investigações, sua memória poderá causar um estrago em Brasília maior que o de qualquer similar da Lava Jato.