Provas contundentes contra Vaccari

O Ministério Público Federal está confiante na condenação do ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, por corrupção e lavagem de dinheiro.

Já existem provas documentais e indícios suficientes para mantê-lo na prisão. A avaliação é do procurador regional da República Carlos Fernando dos Santos Lima, chefe da força-tarefa de nove integrantes do MPF na operação “lava-jato”.

Lima refuta a tese de que as acusações contra o ex-chefe do caixa do partido que comanda o país há 12 anos — o da presidente Dilma Rousseff — se baseiam apenas na palavra de criminosos. Após acordo para reduzirem suas penas, cinco delatores disseram que Vaccari sabia que o dinheiro recebido como doação eleitoral oficial vinha de esquemas de corrupção na Petrobras: os executivos Eduardo Leite, da Camargo Corrêa; Augusto Mendonça, da Setal; o ex-gerente da estatal Pedro Barusco; o ex-diretor da petroleira Paulo Roberto Costa; e o doleiro Alberto Youssef. “Temos cinco colaboradores independentes e que não participam das mesmas relações e mesmos esquemas”, disse Lima, em entrevista ao Correio, na semana passada, quando a Polícia Federal prendeu Vaccari e o colocou na carceragem ao lado de acusados do núcleo político  do caso: os ex-deputados André Vargas, Luiz Argôlo e Pedro Corrêa. (Correio Braziliense)

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