Barusco entrega documentos contra Renato Duque. Duque pode ser preso de novo. Novas prisões estão na lista do juiz Sérgio Moro.

A cada hora que passa a situação fica mais difícil para o ministro Teori Zavascki, STF,que na quarta-feira mandou libertar o ex-diretor da Petrobrás, Renato Duque,filhote petista de Zé Dirceu, que roubou bilhões para si e para o PT. Teori já tinha libertado, antes, Paulo Costa. As interferências do ministro atrapalham as investigaçõeds e ajudam os bandidos do Petrolão. Reportagem de hoje de Veja, revela que além de comprometer o ex-diretor da Petrobras indicado pelo PT, ex-gerente Pedro Barusco Filho confirmou a participação do operador Shinko Nakandakari, também ligado ao partido, e disse que gastou ‘apenas’ R$ 1,5 milhão do dinheiro desviado. Barusco presenciou muitos anos de corrupção. Tem muito mais gente envolvida.

. A reportagem é desta sexta, de Daniel Haidar, de Curitiba. Leia tudo:

O ex-gerente de Serviços da Petrobras, Pedro Barusco Filho, entregou nesta sexta-feira documentos que comprometem o ex-diretor de Serviços da estatal Renato Duque, libertado por liminar do Supremo Tribunal Federal (STF) na quarta-feira. As provas foram oferecidas no acordo de delação premiada fechado com o Ministério Público Federal e a Polícia Federal, em que ele admitiu ter participado do esquema de corrupção e passou a colaborar com as investigações em troca de uma punição mais branda da Justiça.

. Barusco é o mais recente delator da Operação Lava Jato a identificar beneficiários do petrolão. Depois de presos, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa e o doleiro Alberto Youssef passaram a ajudar nas investigações, principalmente apontando políticos beneficiários do esquema. O empresário Augusto Mendonça Neto e o lobista Júlio Camargo, ambos do grupo Toyo Setal, se anteciparam a uma ação da polícia e também conseguiram acordos de delação premiada. Os executivos descreveram o funcionamento do cartel formado por algumas das maiores empreiteiras do país e entregaram documentos contra Duque e o lobista Fernando Soares, o Baiano, apontado como o operador do PMDB na Diretoria Internacional. Só Mendonça Neto e Camargo descreveram o pagamento de mais de 60 milhões de dólares em propina para Barusco e Duque.

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