Pesquisa Vox The Gaulle: Prognóstico só depois do jogo

    Por José Adalberto Ribeiro, jornalista

RIBEIROLÂNDIA – Exilado no Estado Laico de Bodocongó por motivo de perseguição política, o cientista político The Gaulle Ribeirovsky lançou mais uma encíclica sobre as conchamblanças do cordão encarnado e as eleições de 5 de outubro. The Gaulle é um erudito, por isso escreveu no seu idioma predileto, o Latim Pop.

“Alea jacta est”, a jaca está lançada, disse The Gaulle aos seus discípulos ao lançar, Urbi et Orbi, da Urb e da Emlurb para o mundo, a encíclica “Populorum sapus vermelhorius corrupturium sum”.

“Cordão encarnado delenda est!”, ou seja, o cordão encarnado deve ser deletado, proclamou o guru. No more mensalão, no more assaltos nos cofres da Petrobrás, no more doações escandalosas na República do BNDES, no more roubalheira bilionária de Pasadena.

O mestre Alvacir Fox costuma dizer, em sua prosopopeia oftalmológica: “Locupletemos totum nosotros, ou ressuscitarem moralitates. Eis um sábio millordiano.

Em quem vosmecê irá votar para presidente da República? The Gaulle dá uma pista. Afirma ser a favor da criação do Estado Laico de Bodocongó sob o lema “Libertas quae será tamem”, a libertação dos gregos e dos troianos brasileiros, baianos, paraibanos, paulistanos, alagoanos, pernambucanos e dos congregados marianos.

Os bichos vermelhos estão no poder há quase 12 anos e querem permanecer in perpetuam sapus memoriam. “Quosque tandem abutere, discípulos dos mensaleiros, patientia nostra?” Até quando, corrupturum, querem torrare e abutare a patientia nostra?!

Comendador da República Laica de Bodocongó, The Gaulle Ribeirovksky escreveu um capítulo na sua encíclica sobre o casamento gay. Tu sôis contra ou a favor do casamento gay?

“O tempora! O mores!”, tradução, Oh tempos! Ô maré! Totalmente contra o casório gay. Também é contra o noivado gay e a aliança de compromisso entre os gays. Data venia, The Gaulle também é contra o casamento hétero, de papel passado.

Se os gays querem namorar ou se amigar, nihil obstat, afirma o mestre em sua encíclica. Ele recomenda a mancebia, a amigação, a paquera, ser ficante, sem cartório, sem casório nos altares, sem papel passado.

Fica mais fácil para juntar ou separar as escovas de dentes. Mestre, tem gente reclamando de baixarias e dos vírus na campanha eleitoral. Magister dixit, o mestre falou que quanto mais houver pauleira, mais baixaria, melhor. Quem for podre que se quebre, ou quem for traíra ou mentiroso será castigado.

Os corruptos e os fichas-sujas gostariam que as propostas fossem debatidas em alto nível, para não serem expostos seus rabos sujos e suas mazelas. As baixarias e patifarias fazem parte da depuração na política desde os tempos do Império Romano da Grécia, das pirâmides de São José do Egito, de Nero nas torres gêmeas de Sodoma e Gomorra, das Capitanias Hereditárias de Salomão, de Hamlet na Dinamarca, o boquete de Monica Lewinsky com Bill Clinton na Casa Branca, o ponto G da Marquesa de Santos, o mar de lama de Getúlio Vargas.

O brasileiro, povo ordeiro e pacífico segundo a Madre Superiora, tem tradição de estraçalhar os inimigos, feito no Arraial de Canudos (1896-1897), a “guerra do fim do mundo”, quando as briosas tropas militares mataram, degolaram e exterminaram, 20 mil jagunços armados com paus e pedras e espingardas e liderados pelo beato Antonio Conselheiro.

Na guerra do Paraguai (1864-1870) nossos valentes soldados (junto com Argentina e Uruguai) trucidaram ou deixaram na indigência cerca de 300 mil nativos de lá. Faz parte das honoráveis tradições verdes-amarelas.

De primeiro, Salomé a Rainha do Sabiá pediu a cabeça de São João Batista numa bandeja de prata. Atualmente se o cara der bobeira e chamar um corrupto de corrupto, ou chamar um assassino de assassino ao invés de suspeito, ou chamar um ladrão de ladrão ao invés de inocente, poderá ser processado, condenado e preso para aprender a respeitar os corruptos, ladrões e assassinos.

Perguntei ao cientista político The Gaulle Ribeirovsky: A Vox Populi das pesquisas, a Vox Datafolha, a Vox Maurício de Nassau, a Vox Ibope são as vozes de Zeus? São profecias? São os novos Oráculos de Delfos da sabedoria universal?

The Gaulle prefere a Vox popular: prognóstico, só depois do jogo. Roma locuta, causa finita. The Gaulle Ribeirovsky locuta, tá falado.

Habemus pesquisa DataVox TheGaulle: Armando 50%, Paulo Câmara 50 %. A margem de erro é de 50 % para mais ou para menos.

O futuro a Zeus pertence, e às urnas também. Volare!

 

fonte:blogdomagno

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