‘A generala isolou-se em seu posto de comando em vez de mobilizar a ofensiva’Carlos Chagas
A lambança oferecida pelos partidos da base oficial diante das eleições de outubro revela a ausência de comando e de autoridade por parte da presidente Dilma. Não acontece por acaso a pressão de grupos políticos contrariados em suas pretensões fisiológicas ou, mesmo, aqueles já contemplados mas de goela cada vez mais aberta. Falta a eles uma liderança superior capaz de enquadrá-los, ordená-los e de exigir fidelidade a princípios que deveriam estar na base de qualquer aliança. A debandada da tropa ou pelo menos a fuga da batalha fica evidente quando não há um general em condições de determinar a progressão e a vitória no campo de batalha. Fica claro que a presidente da República carecia de condições de chefia quando indicada e eleita em 2010 por um passe de mágica do Lula. Era ótima para ser o segundo em comando, na Casa Civil, mas sem condições de conduzir a guerra, apesar de gritar, assustar e agredir seus soldados. O exército logo percebeu a fraqueza do chefe, cujas ordens desordenadas se perdiam em meio à confusão. O general, ou melhor, a generala, isolou-se em seu posto de comando em vez de mobilizar a ofensiva, mesmo sem um exército adversário digno de enfrentá-la. Aos poucos, a tropa foi percebendo que o saque satisfaria suas necessidades, evitando engajamentos, atritos e ferimentos. Clique aí e Leia mais (Íntegra do artigo) |