Crédito:Alf Ribeiro
Da esquerda para direita: Sinval de Itacarambi Leão e Paulo Markun, fundadores de IMPRENSA, Rodrigo Flores, diretor de conteúdo do portal UOL e Suzana Singer, ex-ombudsman da Folha de S.Paulo
O momento não poderia ser mais propício, como lembra o jornalista Heródoto Barbeiro, âncora do “Jornal da Record News” e ex-colunista da publicação. “O surgimento da revista IMPRENSA foi um marco importante, porque a categoria não tinha um veículo de comunicação que falasse profundamente do jornalismo”. Na edição especial em que a publicação comemora seu número 300, IMPRENSA promove um debate especial, unindo gerações de jornalistas para falar sobre o desenvolvimento do mercado de comunicação, desde que a revista foi fundada.
“Foi uma época de denuncismo, cada um tinha que escrever uma coisa mais instigante que o outro. Isso criou uma convergência muito interessante que repercutia também no profissional, que sentia um clima mais amigável no exercício da profissão”, lembra Sinval de Itacarambi Leão, diretor e um dos fundadores de IMPRENSA.
Óbvio que, quando se trata de desenvolvimento do setor, o impacto das novas tecnologias não pode ficar de fora, com destaque aos processos de informatização das redações e a chegada da internet, que mudou as relações de consumo da notícia. Dessa forma, relevância e engajamento, por exemplo, passaram a ser palavras de rotina nas redações multiplataformas.
“A chegada da internet reintroduziu na comunicação o elemento do leitor. A partir daí, passou-se a fazer uma edição um pouco mais voltada para ele e para o retorno que esse leitor dá”, defende Rodrigo Flores, diretor de conteúdo do portal UOL.
Participaram dessa conversa os jornalistas Sinval de Itacarambi Leão e Paulo Markun, fundadores de IMPRENSA; Heródoto Barbeiro, âncora da Record News e ex-colunista da revista; Suzana Singer, que nos últimos quatro anos foi ombudsman do jornal Folha de S.Paulo, além de Rodrigo Flores.