Símbolo da Jovem Guarda, o espetáculo conta com a participação da cantora mineira Wanderléa, que faz uma autointerpretação. Este é o primeiro musical do qual ela participa.

A peça conta a história da década de 1960 por meio de recursos usados em documentários, como fotos, vídeos e depoimentos reais, somados a cenas, textos e canções.

O espetáculo mescla humor, números de circo, ilusionismo e emoção, com a participação de 24 atores, cantores e bailarinos, além de uma orquestra com 10 músicos.

A apresentação tem classificação de 12 anos e três horas de duração. A estrutura conta com 20 cenários, 10 toneladas de material cênico e mais de 300 figurinos. A produção é da Brain+ em parceria com a Reder Entretenimento e a Estamos Aqui. A peça tem direção de Frederico Reder e autoria de Marcos Nauer.

Os ingressos estão sendo vendidos no site Uhuu e na bilheteria do Teatro RioMar Recife, de terça a sábado, das 12h às 21h, e domingos e feriados, das 14h às 20h.

O assento na plateia baixa custa R$ 180 inteira e R$ 90 meia. Para a plateia alta, o ingresso custa R$ 150 inteira e R$ 75 meia. Há também a área balcão nobre, com valores de R$ 50 inteiro e R4 25 meia. A sessão das 20h30 do sábado conta com recursos de assessibilidade, com libras e audiodescrição.

O prólogo do espetáculo conta como foi a chegada da radiodifusão no Brasil, no ano de 1922 e, em seguida, mostra a chegada da televisão no país, para então entrar na década de 1960.

O enredo mostra um momento de grande agitação política e de reivindicação pelos direitos, com jovens pregando a bandeira do amor. A música “É o Tempo do Amor”, de Wanderléa, é a trilha sonora que embala os sonhos de milhões de brasileiros da época.

A partir daí, a peça narra os principais acontecimentos do período, entrelaçados com mais de 100 canções de diferentes gêneros. São cantadas músicas de Roberto Carlos, Erasmo Carlos, Dalva de oliveira, Cauby Peixoto, Elvis Presley, Beatles, Tony e Celly Campello, Bibi Ferreira, Edith Piaf, Tom e Vinícius, Milton Nascimento, Gil e Caetano, Maysa e Geraldo Vandré.

A história é contada com fatos e músicas conhecidas. Compõem o repertório sucessos como “Banho de Lua”, “Biquíni de Bolinha Amarelinha”, “Beijinho Doce”, “Lata D’água”, “Travessia”, “Pra Não Dizer Que Não Falei das Flores”, “Era um Garoto que como eu Amava os Beatles e os Rollings Stones”, “Ponteio”, “Nós Somos Jovens”, “Filme Triste”, “Prova de Fogo”, “Pare o Casamento”, “Calhambeque” e outras internacionais, como “Blue Moon”, “La Bamba”, “Non Je Ne Regrette Rien”, “Yellow Submarine” e “I Say a Little Prayer for You”.

O musical também permeia o movimento de independência e empoderamento feminino da época, marcado por frases e atitudes de mulheres como a escritora francesa Simone de Beauvoir, após dizer que “Ninguém nasce mulher, torna-se mulher”, ou da frase “Mulheres comportadas raramente fazem história”, dita por Marilyn Monroe”.

A atriz brasileira Leila Diniz também entra no time de mulheres que marcaram a história na época, após dizer “Na minha cama deita quem eu quiser”.

60! Década de Arromba – Doc. Musical

Teatro RioMar: Avenida República do Líbano, nº 251, 4º piso, RioMar Shopping

Sessões: sexta-feira (29), às 20h30 e sábado (30), às 16h30 e às 20h30 (com acessibilidade)

Classificação: 12 anos

Duração: 180 minutos

Ingressos: Plateia Baixa: R$ 180 (inteira) e R$ 90 (meia) / Plateia Alta: R$ 150 (inteira) e R$ 75 (meia) / Balcão Nobre: R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia)