Por Andréia Sadi
Com a expectativa de que o Tribunal Superior Eleitoral não casse o mandato de Temer, o Palácio do Planalto fala em crise com “prazo de validade” com a saída de Rodrigo Janot da chefia da Procuradoria-Geral da República.
Um ministro disse ao blog nesta segunda-feira que Temer vai “lutar para sobreviver” até setembro, exatamente quando Janot deixa o comando do Ministério Público.
Diante do que assessores chamam de “conflito aberto” com o procurador-geral, Temer já discute nomear um perfil “antiJanot”, exatamente o contrário do que o Planalto vinha dizendo antes da delação da JBS.
O discurso do governo era que o presidente não ia brigar com o Ministério Público, e defendia a continuidade da Operação Lava Jato.
Com a delação de Joesley Batista, a estratégia mudou – e o alvo preferencial do governo passou a ser Janot.