“Somos a primeira geração a sentir os impactos das mudanças climáticas e a última capaz de fazer algo a respeito”. A frase é do presidente americano Barack Obama e joga no nosso colo a enorme responsabilidade de virar o jogo.
Entre 2014 e 2015 a região Sudeste do Brasil enfrentou uma situação até então inédita: as torneiras de grandes cidades ficaram secas como os açudes do sertão. E foi assim, no susto, que milhares de pessoas compreenderam que o que acontece na floresta… não fica na floresta.
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Os anos de abuso descontrolado de recursos naturais, seja por desmatamento , pecuária ou simplesmente pela péssima gestão ambiental de governos, vinham matando rios e nascentes. A natureza cobrou seu preço.
Lutar contra as mudanças climáticas e a destruição florestal é um exercício diário, como escovar os dentes: os benefícios chegam com a repetição.
Quando você percebe que é parte do problema (e da solução!), é difícil voltar aos velhos péssimos hábitos. Mas você não precisa se acorrentar a uma árvore na Amazônia para impedir que ela seja destruída.
Você está lutando pelo meio ambiente quando opta por economizar energia elétrica na sua casa, por exemplo. E também quando recicla seu lixo e escolhe reutilizar, ao invés de gerar mais resíduos e mais demanda.
Em uma simples ida ao supermercado você tem o poder da escolha, de ir atrás e saber de onde vem o produo qu stá compranddo onde vem o produto que está comprando. Você está defendendo a floresta quando exige de empresas produtos e atitudes mais responsáveis e, dos congressistas, decisões e atitudes mais alinhadas com os desafios do nosso milênio.
* Rosana Villar é jornalista da campanha de Amazônia do Greenpeace