Jungmann disse que, na próxima semana, entre 100 e 120 parlamentares deverão ir ao STF falar pessoalmente com o presidente da instituição, Ricardo Lewandowski. “Estávamos fazendo o processo de impeachment andar, quando o Supremo interferiu e mudou todo o rito, intervindo absolutamente indevidamente em outro Poder. E o pior é que até agora não publicou a decisão. Isso faz com que o Parlamento não avance. O Congresso fica paralisado”, comentou.
Paralelo a esse procedimento, o parlamentar avalia que os oposicionistas têm que colocar também o deputado federal Eduardo Cunha, presidente da Câmara dos Deputados, contra a parede para que renuncie. Do contrário, o andamento do impedimento presidencial permanecerá comprometido. “A permanência de Eduardo Cunha à frente da Câmara prejudica a imagem do Parlamento diante da opinião pública. Ele tem que sair rapidamente para que o impeachment volte a ganhar força”, declarou.
“É preciso que um colégio de líderes da oposição vá até o Cunha e cobre que ele renuncie. Caso não renuncie, temos que obstruir todas as pautas. Não se vota nada até sua saída. A Câmara não pode ser representada pelo presidente que é réu no Supremo Tribunal Federal”, acrescentou o deputado do PPS.