O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luis Roberto Barroso, disse nesta sexta-feira (10), que ainda é cedo para falar sobre um possível adiamento das eleições de outubro e que quem pode fazer isso é o Congresso. “A mudança de data da eleição depende do Congresso. Se tivermos que adiar por dois meses, que possamos realizar no primeiro domingo de dezembro”, disse, em entrevista à rádio BandNews.

Neste caso, segundo ele, teria de haver uma aceleração da diplomação dos candidatos e dos prazos de prestação de contas de campanha para que a possa seja em 1º de janeiro. Barroso, que assumirá em maio a presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), lembrou ainda que há questões técnicas a serem cumpridas até junho como os testes das urnas. “E, quero lembrar, nunca se conseguiu provar nada contra as urnas eletrônicas”, acrescentou.