Segundo Vereza, o ministro alegou que o canal custaria, em 5 anos, ao Governo Bolsonaro, R$ 400 milhões. “Não sei se é verdade, mas pelo que sei o custo hoje é 0,06% do orçamento do MEC”. Vereza telefonou imediatamente ao diretor da Acerp, Francisco Campera, pedindo números.
A decisão pode gerar a demissão de cerca de 400 funcionários. E atinge também outros equipamentos culturais, como a Cinemateca, em São Paulo.
Eleitor de Bolsonaro, Vereza disse à coluna que chegou a lembrar do seu apoio ao presidente na reunião. “Falei: Cara, vocês acham que a TV Escola é de esquerda? Então o que é que eu estou fazendo lá? Justo eu que fui ao hospital gravar um vídeo de apoio ao Bolsonaro (após a facada)”. Antes desse episódio, o ator já havia recebido o então candidato Jair Bolsonaro em sua residência, no Rio.
Vereza afirmou que o ministro “foi muito gentil” na reunião, mas disse estar “entristecido” com o presidente Bolsonaro pois, segundo ele, seu governo “não tem investimento nenhum em Cultura”. Votaria nele de novo? “Eu teria que pensar muito. Muito!”.
Agência Estado
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