Ela escreveu no Twitter que “homens são homens, independentemente de seus fetiches sexuais”
A norueguesa Tonje Gjevjon, atriz e diretora de cinema, está enfrentando um processo em seu país pelo crime de discurso de ódio em razão de uma polêmica postagem no Facebook, na qual disse que homens não podem se tornar lésbicas, nem engravidar.
– É tão impossível para os homens se tornarem lésbicas quanto para os homens engravidarem… Homens são homens, independentemente de seus fetiches sexuais – disse Gjevjon, que é lésbica.
Segundo o site Daily Caller, a atriz argumentou que fez a publicação para chamar a atenção para as leis de discurso de ódio da Noruega. Gjevjon foi denunciada pela ativista transgênero Christine Jentoft, que se identifica como mãe lésbica, por praticar discurso de ódio direcionado.
Anteriormente, Jentoft já vinha fazendo outras denúncias, dentre elas a ativista feminista Christina Ellingsen, pelo mesmo crime. Ainda, Jentoft enviou a Gjevjon uma mensagem dizendo: “Você é um homem. Você não pode ser mãe”.
No ano de 2020, o Código Penal da Noruega foi alterado para agregar identidade e expressão de gênero como um segmento protegido contra discurso de ódio. Em locais privados, a pena pode ser multa ou um ano de prisão. Já em ambientes públicos, a prisão pode chegar a três anos.