Edoardo Ghirotto
Metrópoles
Não houve entendimento entre os partidos de esquerda no Rio Grande do Sul. Diante do problema criado pelas três candidaturas postas no estado, Lula e Geraldo Alckmin foram acionados para dar a palavra definitiva na negociação.
Lula considera inadmissível a situação no Rio Grande do Sul, o quinto maior colégio eleitoral do país. A esquerda se divide entre as candidaturas do petista Edegar Pretto, do pessebista Beto Albuquerque e do psolista Pedro Ruas. Os três asseguram que não vão se retirar da disputa.
PALANQUE TRIPLO – Em recado aos envolvidos, Lula disse que um palanque triplo não só anula as chances de vitória de um candidato da esquerda gaúcha, como também prejudica a campanha presidencial. Em 2018, nas urnas do Estado, Bolsonaro teve 46,03% dos votos do estado no segundo turno, contra 29,28% de Fernando Haddad.
A Executiva Nacional do PT se reúne nesta semana para discutir os problemas nos palanques estaduais de Lula. O Rio Grande do Sul será um dos temas centrais do debate, assim como o Rio de Janeiro e o Ceará.
Aliado histórico, PSB dá dor de cabeça a Lula na definição das chapas e Lula já cansou de dizer que “só tem um” candidato ao Senado no Rio, mas o socialista Alessandro Molon não abre mão da candidatura. Nesta segunda, Lula foi novamente ao Rio para tentar uma solução.