Pedro do Coutto
A crucificação de Jesus Cristo, confirmada pelo governador romano na Judéia, Poncio Pilatos, a escravidão negra depois da era de Colombo, absorvida principalmente pelos Estados Unidos, pelo Brasil e pelo Caribe, e o nazismo de Hitler são efetivamente, na minha opinião, as três maiores tragédias da humanidade, que não podem ser disfarçadas por quaisquer colocações através da história. Digo isso incluindo o futuro e, portanto, aqueles que vierem depois de nós.
Escrevo esse artigo de hoje baseado num importante texto de Thiago Amparo, publicado na Folha de S. Paulo em outubro, rebatendo opiniões que de vez em quando surgem como uma tentativa de suavizar a escravidão negra, citando exemplos de pessoas que conseguiram se livrar da senzala e da chibata.
VOLTA DO NAZISMO – Da mesma forma é repugnante o posicionamento da extrema-direita mundial que deixa transparecer a sua afinidade com o hediondo nazismo que matou cerca de 60 milhões de seres humanos na Segunda Guerra Mundial. Foram 20 milhões de solados e 40 milhões de civis, dentre os quais seis milhões de judeus subjugados nos campos de concentração que formaram o trágico conjunto do Holocausto.
Relativamente à tragédia da crucificação, é importante acentuar que Jesus Cristo, com a sua morte, tornou-se a maior figura da humanidade, sobretudo na medida em que se dividiu o tempo humano em antes e depois Dele.
Não pode haver corte maior e mais profundo no tempo do que a divisão que balizou a passagem dos séculos pelo planeta chamado Terra. Calendário seguido por todos os povos do mundo.