Assessores de Bolsonaro defendem filiação ao PL

 

Blog da Andréia Sadi

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) está discutindo com aliados seu destino partidário de olho em ampliar o arco de alianças para a eleição de 2022.

Na mesa, por ora, estão no páreo o PL, de Valdemar da Costa Neto, e o PP, de Ciro Nogueira e de Arthur Lira.

Um líder do centrão disse ao blog, reservadamente, que o presidente está “jogando com os dois partidos” e ainda não se decidiu. Costa Neto, por exemplo, gravou um vídeo, ontem, convidando o presidente a ingressar no partido.

Uma ala do governo defende que Bolsonaro se filie ao PL de Valdemar sob o argumento de que o PP já se comprometeu a apoiar Bolsonaro em 2022. Logo, se filiar ao PL ampliaria o arco de alianças e evitaria que o partido fechasse com o principal opositor de Bolsonaro, o ex-presidente Lula.

Hoje, tanto o PP quanto o PL fazem parte do centrão, criticado pelo presidente e seus assessores na campanha de 2018, acusados de fisiologistas, mas hoje incorporados ao Palácio do Planalto, numa composição para garantir a sobrevivência política de Bolsonaro e evitar um processo de impeachment no Congresso.

Os dois partidos também foram da base de apoio do ex-presidente Lula.