SP: Alckmin, Haddad, França e Boulos estão empatados

O pesquisa Exame/Ideia ouviu 2.000 pessoas entre os dias 23 e 26 de agosto. As entrevistas foram feitas por telefone, com ligações tanto para fixos residenciais quanto para celulares. A sondagem é um projeto que une Exame e o Ideia, instituto de pesquisa especializado em opinião pública. A margem de erro é de 1,75 ponto porcentual para mais ou para menos.

Maurício Moura, fundador do IDEIA, explica que a eleição para o governo do estado mais rico do Brasil tem uma direita com um maior número de candidatos, e uma esquerda com uma vaga praticamente certa no segundo turno.

“Nós temos Alckmin e França representando uma ala mais à direita. Ambos recebem mais intenções de votos no interior do estado. Já Haddad e Boulos, mais para à esquerda, conseguem conquistar a maior parte do eleitor da capital e da região metropolitana”, afirma.

Ainda faltam algumas peças a serem definidas da corrida eleitoral ao Palácio dos Bandeirantes. Está mais forte a convergência de uma candidatura única da esquerda, unindo Boulos e Haddad, o que os levaria praticamente direto ao segundo turno, muito provavelmente em primeiro lugar.

Outro ponto é a saída de Alckmin do PSDB. A mudança mais provável é para o PSD, o que deve modificar as forças políticas no estado. Há uma tendência que este movimento do ex-governador também reflita no interior, com muitos deputados e prefeitos o seguindo para a nova legenda.