O presidente da CPI e sua família são suspeitos de desviar R$ 260 milhões da Saúde do Amazonas.
Em uma nova escalada de críticas contra o presidente da CPI da Covid Omar Aziz, (PSD-AM), o ex-prefeito de Manaus Arthur Virgílio Neto (PSDB-AM), acusou na noite desta quarta-feira (11), o senador de perseguir a Conselheira do Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM), Yara Lins, mãe do depoente deputado estadual do Amazonas, Fausto Júnior, que depôs em junho.
Virgílio Neto disse que Aziz não gostou de ver seu nome ‘vinculado à orgia com R$260 milhões’, e agora tenta intimidar o depoente e sua mãe.
Em uma rede social, o tucano fez um post intitulado ‘Malandro Municipal II – O mal não prevalecerá’ – Em julho, ele já havia chamado o presidente da CPI da ‘Malandro Municipal.
Nos últimos dias, rompi o silêncio – por vezes tão necessário – e resolvi expor algumas das tramas vindas do cérebro ingrato de Omar. Minha luta é aberta, é de frente!
Omar usou de muita baixeza em mais esse episódio. Faltaram-lhe grandeza e espírito democrático… e sobraram-lhe pequenez, vilania e vileza ao tentar jogar no lodo a honra de uma servidora pública concursada, com mais de 45 anos de serviços prestados à corte de Contas do Amazonas. Uma carreira que merece respeito e não o ato covarde e persecutório urdido pelo senador.
E por que o ataque? Ora, porque Omar é assim. Faz parte de sua natureza, como na fábula de Esopo, em que o escorpião trai e mata até seus salvadores com veneno próprio de animais miúdos, fracos, porém perversos por natureza.
Em junho, o deputado Fausto Vieira dos Santos Júnior (MDB) disse à CPI da Covid que a comissão que relatou em 2020 na Assembleia Legislativo de seu estado do Amazonas deveria ter indiciado todos os governadores desde 2011, incluindo Omar Aziz.
O deputado disse que foi Aziz quem se viu na posição de suspeito de desvios de verba pública destinada à saúde. Diante de todos os demais senadores da CPI, Aziz foi “lembrado” de que é investigado por corrupção.