Fontes afirmam que foi Bolsonaro que pediu o cargo da Defesa

 

A demissão de Fernando Azevedo Silva foi um pedido do presidente Jair Bolsonaro, segundo fontes do Ministério da Defesa disseram ao blog da Andréia Sadi. Segundo relatos, o presidente quer fazer um rearranjo ministerial, e pediu a vaga. Na aposta de aliados de Fernando, um ministro palaciano – militar – pode ocupar a vaga do Ministério da Defesa.

O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, informou em nota oficial hoje que deixará o cargo. A exoneração ainda não foi publicada no “Diário Oficial da União”.

O comunicado não informa o motivo da decisão — que não havia sido antecipada pelo ministro ou pelo presidente Jair Bolsonaro até esta segunda-feira. Azevedo e Silva foi anunciado como ministro ainda durante a transição de governo, em 2018.

O nome do substituto ainda não havia sido anunciado até a última atualização deste texto, mas o cargo pode ser ocupado por Braga Netto, da Casa Civil.

Azevedo foi chefe do Estado-Maior do Exército, um dos postos de maior prestígio na Força, e passou à reserva em 2018. Quando foi anunciado ministro, ele era assessor do então presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli.

Azevedo e Silva permaneceu por dois anos e três meses à frente do Ministério da Defesa. As Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica) são vinculadas à pasta.