“Hoje, quem manda na Petrobras são os fundos de investimento. Quando Bolsonaro ataca o mercado ele está falando a verdade, agora, o objetivo dele é eleitoreiro. Como candidato, ele propôs o desmonte do estado nacional, não podemos esquecer disso”, acrescentou Dirceu.
O ex-ministro faz um alerta de que o real problema “é o desmonte da Petrobras, com as privatizações, e paridade de preços da importação, que causa a alta dos combustíveis”.
“E isso, Bolsonaro não vai alterar”, completou.
Dirceu ressaltou também que “é um direito de Bolsonaro trocar o presidente da Petrobras”. “Precisamos tomar muito cuidado com o discurso do mercado financeiro, que possui interesses próprios”, concluiu.
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A Justiça Federal deu prazo de 72 horas para que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e a Petrobras se manifestem sobre pedido de liminar para impedir a mudança na gestão da empresa.
Indicado para assumir a chefia da Petrobras no lugar de Roberto Castello Branco, o general Joaquim Silva e Luna também deve ser intimado, conforme despacho expedido nesta segunda-feira (22/2) pelo juiz André Prado de Vasconcelos, da 7ª Vara Federal Cível de Minas Gerais.