Bandidos praticavam extorsões contra políticos utilizando sites na internet para difusão de fake news.
A quadrilha oferecia serviços de marketing digital para políticos e, quando eles não aceitavam, viravam vítimas dos ataques. Então, os criminosos começavam a produzir fake news e publicavam nas redes sociais. Depois, o bando ainda tentava extorquir dinheiro dos alvos desses ataques para remover a notícia falsa da internet.
Os agentes tentam cumprir mandado de prisão contra Igor Patrick de Souza, que seria o chefe da organização criminosa e que se utilizava da divulgação de notícias falsas em redes sociais para, desde 2017, extorquir dinheiro e cometer crimes contra a honra de suas vítimas. Igor Patrick não foi encontrado em casa e já é considerado foragido.
As falsas páginas de notícias usadas nos crimes atingiam políticos de Magé, na Baixada Fluminense, até Paraty, na Costa Verde. Mas a atuação mais intensa dos criminosos era contra os políticos da Baixada Fluminense.
Foram cumpridos mandados de busca e apreensão em vários endereços da Baixada e Região Metropolitana.