Trechos marcantes da obra de Saint-Exupéry acompanham gerações desde sua publicação, em 1943

Na semana passada, na publicação sobre o livro “O Pequeno Príncipe” , eu comentei que faria esse segundo post, agora com diversos trechos que marquei enquanto lia o livro.

Resenha: O Pequeno Príncipe – Preciso Ler Livros

Júlia de Aquino
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É realmente incrível o poder dessas frases, principalmente se considerarmos que foram escritas há quase 80 anos – e, ainda assim, parecem se encaixar perfeitamente com as duas décadas do século XXI!

LEITURA RÁPIDA – Só é possível viver a “experiência completa” lendo todo o livro, até porque é uma leitura rápida (que pode ser feita em uma ou duas horas). Essas passagens que selecionei já mostram a preciosidade dessa obra! Também coloquei as referências dos capítulos, caso queiram consultar uma parte específica do livro. Vejam:

  • “Assim eu comecei a compreender, pouco a pouco, meu pequeno principezinho, a tua vidinha melancólica. Muito tempo não tiveste outra distração que a doçura do pôr-do-sol”. (Cap VI)
  • “Quando a gente está triste demais, gosta do pôr-do-sol”. (Cap VI)
  • “Se alguém ama uma flor da qual só existe um exemplar em milhões e milhões de estrelas, isso basta para que seja feliz quando a contempla”. (Cap VII)
  • “É tão misterioso o país das lágrimas!” (Cap VII)
  • “É preciso que eu suporte duas ou três larvas se quiser conhecer as borboletas”. (Cap IX)
  • “É preciso exigir de cada um o que cada um pode dar”. (Cap X)
  • “É bem mais difícil julgar a si mesmo que julgar os outros. Se consegues julgar-te bem, eis um verdadeiro sábio”. (Cap X)
  • “As pessoas grandes são decididamente muito bizarras”. (Cap XI)
  • “Esse é o único que não me parece ridículo. Talvez porque é o único que se ocupa de outra coisa que não seja ele próprio”. (Cap XIV)
  • “Onde estão os homens? A gente está um pouco só no deserto”. – “Entre os homens também”, disse a serpente.”(Cap XVII)
  • “Os homens? Não se pode nunca saber onde se encontram. O vento os leva. Eles não têm raízes. Eles não gostam das raízes”. (Cap XVIII)
  • “Que quer dizer ‘cativar’?” – “É uma coisa muito esquecida”, disse a raposa.” Significa criar laços…” (Cap XXI)
  • “A gente só conhece bem as coisas que cativou. Os homens não têm mais tempo de conhecer coisa alguma. Compram tudo prontinho nas lojas. Mas como não existem loja de amigos, os homens não têm mais amigos”. (Cap XXI)
  • “Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz”. (Cap XXI)
  • “Foi o tempo que perdeste com tua rosa que fez tua rosa tão importante”. (Cap XXI)
  • “Eis o meu segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos”. (Cap XXI)
  • “Só as crianças sabem o que procuram. Perdem tempo com uma boneca de pano, e a boneca se torna muito importante, e choram quando a gente toma…” (Cap XXII)
  • “Mas os olhos são cegos. É preciso buscar com o coração…” (Cap XXII)

Livro: O pequeno príncipe
Autor: Antoine de Saint-Exupéry
Editora: Publicado por diversas editoras; o meu é da “Agir”
Páginas: 96