A força-tarefa questionada pela OAB ocorreu no dia 9 de agosto e mirou algumas das maiores bancas de advocacia do país.
Na ocasião, foram expedidos 50 mandados de busca e apreensão e 26 pessoas passaram à condição de rés na Justiça após recebimento de denúncia do Ministério Público Federal (MPF).
Feita com base na delação premiada de Orlando Diniz, ex-presidente da Fecomércio, a operação investiga desvios de pelo menos R$ 150 milhões do Sistema S do Rio de Janeiro por escritórios de advocacia no Rio e em São Paulo.
Entre os diversos alvos estão os advogados Cristiano Zanin, atual defensor do ex-presidente Lula (PT), e Frederick Wassef, ex-advogado do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ).
“As autoridades policiais incumbidas de sua execução foram autorizadas a realizar buscas e apreensões extremamente invasivas, podendo se apropriar de elementos sensíveis, estranhos ao âmbito da própria investigação, com relação aos advogados e aos escritórios de advocacia atingidos, bem como em relação aos seus clientes, potencializando grave exposição e até preocupantes vazamentos como a experiência mostra ser a regra no âmbito da denominada Operação Lava-Jato’”, diz a OAB na petição ao STF.