Junto a Fiódor Dostoiévski, Gorki e Tchecov, Tolstói foi um dos grandes da literatura russa do século XIX. Suas obras mais famosas são Guerra e Paz, sobre as campanhas de Napoleão na Rússia, e Anna Karenina, onde denuncia o ambiente hipócrita da época e realiza um dos retratos femininos mais profundos e sugestivos da Literatura.
Morreu aos 82 anos, de pneumonia, durante uma fuga de sua casa, buscando viver uma vida simples.
“Na vida de cada homem existem duas faces: a vida pessoal, que é tanto mais livre quanto mais abstratos forem seus interesses, e a vida geral, social, na qual o homem obedece, inevitavelmente, as leis que lhe são prescritas. Por si próprio, o homem vive conscientemente, mas serve de instrumento inconsciente às finalidades históricas da humanidade. O ato praticado é irreparável e sua importância histórica está em concordar, no tempo, com milhões de atos praticados por outros homens. Quanto mais o homem se elevar na escala social, quanto mais próximo estiver dos homens superiores, quanto maior for sua influência sobre os outros, mais evidente será a predestinação e a fatalidade de cada um de seus atos.”
Tolstoi é a guerra do amor que o tambor do coração da literatura tanto precisara.