Bolsonaro quer dar cargo a Regina Duarte, diz Mario Frias

Secretário de Cultura disse que a criação de cargo para a atriz foi um pedido pessoal do presidente

Secretário de Cultura, Mario Frias e o presidente Jair Bolsonaro Foto: Reprodução

Nesta segunda-feira (27), o secretário especial de Cultura, Mario Frias, concedeu uma entrevista à Rádio Jovem Pan para falar do seu trabalho. Ele disse que não está preocupado com as críticas feitas pela classe artística e ressaltou que o presidente Jair Bolsonaro ainda quer a ex-secretária Regina Duarte em seu governo.

Frias explicou que o próprio presidente pediu a ele a criação de um novo cargo para Regina na Cinemateca, mas que é necessário antes resolver um “imbróglio jurídico”.

– A Regina é um ícone que faz parte da nossa história, merece todo o respeito. É um pedido pessoal do presidente da República. Existe, sim, a possibilidade de ser criada uma secretaria para ela cuidar da Cinemateca e ela vai ser tratada com toda dignidade que merece. Assim que o imbróglio jurídico se resolver, a Regina Duarte vai ter um lugar de destaque na Cinemateca – destacou.

Regina Duarte e o presidente Jair Bolsonaro Foto: Reprodução

Já sobre as críticas a respeito de sua atuação no governo, Mario Frias disse que seu foco no momento é o trabalho.

– Sinceramente não estou preocupado com as críticas, estou muito disposto a trabalhar. Questionamentos sempre vão existir, é uma pasta com alguns problemas históricos. Primeiro a minha vontade é de ajudar, é um setor que precisa de ajuda, principalmente nesse momento de pandemia. O foco do presidente é que a Cultura tenha liberdade, que todo cidadão brasileiro tenha o apoio da Cultura – ressaltou.

O secretário disse entender que o momento atual é de ter paz e união para realizar o trabalho da melhor forma.

– Acho que o momento é de ter paz e união para trabalhar, que a gente entenda que o país é de todos. Temos feito grandes movimentos, conseguimos agora uma linha de crédito interessante para o exibidor da sala de cinema. Existem algumas posições com as quais eu não comungo, mas isso também tem que ser deixado de lado pelo bem comum. Uma das coisas que o presidente me pediu é que a gente falasse pouco e trabalhasse muito e é isso que estamos fazendo – apontou.