Quem com ferro fere…

Em dezembro de 2015, quando Eduardo Cunha acatou um dos pedidos para abertura do processo de impeachment da então presidente Dilma Rousseff (PT), o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), bateu forte no governo federal. Na ocasião, chegou a dizer que “impeachment não é golpe” e que “não concordava com o governo”.

Geraldo foi além nas críticas: “Eu vou ser bem claro. Não votamos em Dilma. No primeiro turno nem no segundo turno. Fizemos uma luta democrática para mudar. Rompemos com este governo há três anos. É um governo que não faz bem ao Brasil, que traz inflação, custa caro demais para o povo. Não concordamos, somos oposição.”

Quase cinco anos depois, Geraldo Julio se encontra numa posição difícil, uma vez que a cidade figura no centro de um escândalo nacional envolvendo fraude na compra de respiradores. Seus opositores também avaliam que o prefeito não está fazendo bem ao Recife, incluindo a pré-candidata petista à Prefeitura, Marília Arraes.

A percepção pode resultar em impeachment. A velha máxima de “quem com ferro fere, com ferro será ferido” pode ser aplicada no seu caso.

fonte:BLOG DO MARGNO MARTINS