O Poder Executivo está bem limitado, quase inoperante pela força do STF. O Judiciário interfere diretamente nas ações do Executivo e também fazendo ameaças aos deputados quem tem alguma investigação ou processo pendente.

Por isso nenhuma CPI ou qualquer questionamento vão adiante. Neste modo de operação quem governa o país pela mão forte é o STF.

Não estamos vivendo uma democracia, mas Estado de Direito sem deveres. Nossa Constituição deu margem para esta situação hoje; nossa educação e cultura criaram no imaginário social o império das leis com fissuras propositais para manutenção de uma elite corrupta, e ideológica, que recebe atualmente a benção do STF.

A educação ideologizada do direito que gerou a seita do direito, começou nas salas universitárias do Brasil e agora alcançou o topo máximo do poder.

O próximo passo é a ‘obrigatoriedade’ do AVE deus Ministro do STF, então a criação de um culto, uma Religião radical do Direito segundo o STF; uma leitura das leis que pode ser ajustada ou interpretada de outras formas segundo a ótica suprema e sacrossanta dos 11.

O brasileiro de bem tem a opção de se conformar e prestar o culto aos 11 – ou defender sua livre expressão de criticar, denunciar que eles não são deuses, que às togas estão sujas e que fedem.