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O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, voltou a defender nesta quinta-feira (28), o inquérito ilegal das Fake News, aberto pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli e relatado pelo ministro Alexandre de Moraes.

Campanhas difamatórias contra adversários, ameaças e notícias falsas não têm a ver com liberdade de expressão. Um debate que não pode tirar o foco do que importa agora:defender o estado de direito e a vida. Meu respeito à democracia, ao Judiciário e às famílias de vítimas da Covid”, escreveu o ex-juiz.

O inquérito foi aberto por Toffoli para apurar “notícias fraudulentas”, ofensas e ameaças que “atingem a honorabilidade e a segurança do Supremo Tribunal Federal, de seus membros e familiares”.  O  inquérito foi aberto sem um pedido de autoridades policiais ou procuradores e sem a participação do Ministério Público, o que é inconstitucional.

Toffoli também designou por conta própria, Alexandre de Moraes como relator do caso. Não houve sorteio entre os ministros do STF, como é norma regimental no caso dos inquéritos comuns.

O mesmo inquérito censurou o O Antagonista e a Crusoé, por uma notícia, onde, Dias Toffoli está na planilha da Odebrecht como “amigo amigo do meu pai”.