Mancha Verde, de São Paulo, e Acadêmicos de Vigário Geral, do Rio de Janeiro, usaram desfile para criticar o governo.
Algumas escolas de samba aproveitaram a festa de Momo para criticar o governo federal em 2020. Duas agremiação de São Paulo, e uma do Rio de Janeiro, usaram a arte para fazer política. Mas não foi pequena a chuva de vaias que elas receberam dos presentes nas avenida de ambas as capitais.
A paulista Mancha Verde abriu o carnaval ontem (21). Seu enredo chamava-se “Pai! Perdoai, Eles Não Sabem o que Fazem!”. O grupo decidiu focar em religião e injustiças sociais, mas também mirou em Bolsonaro. Uma das alas veio simbolizando empregadas domésticas viajando para a Disney. Foi um protesto contra uma fala recente do ministro Paulo Guedes, da Economia.
Outro membro da equipe de governo também sofreu a retaliação artística da mesma escola: Damares Alves. Uma segunda ala mostrava meninos de azul e meninas de rosa, referência direta a uma fala da ministra.
No Rio de Janeiro a agremiação Acadêmicos de Vigário Geral trouxe ontem (21) uma alegoria com um palhaço vestido com uma faixa presidencial. Mais uma vez, grande parte do público, que é simpático a Bolsonaro, manifestou-se com gritos e vaias contra a escola.