Lula defende polarização e diz que é “preciso embarcar de volta para o futuro”

 

“Não dá para ficar em cima do muro”, disse o petista nas redes

Deu no Estadão

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a falar de polarização na manhã deste sábado, 23, em sua conta no Twitter. O petista afirmou que é preciso ter coragem de dizer que a legenda é oposta ao governo do presidente Jair Bolsonaro.

“Nós somos, sim, o oposto de Bolsonaro. Não dá para ficar em cima do muro: somos e seremos oposição a esse governo de extrema-direita que gera desemprego e exige que os desempregados paguem a conta”, escreveu.

Lula

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Aos que criticam ou temem a polarização, temos que ter coragem de dizer: nós somos, sim, o oposto de Bolsonaro. Não dá para ficar em cima do muro: somos e seremos oposição a esse governo de extrema-direita que gera desemprego e exige que os desempregados paguem a conta.

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RETROCESSO – Na opinião do ex-presidente, o atual modelo de governo coloca o Brasil em uma fase já superada pelo País. Segundo ele, trata-se do passado da escravidão, da fome, do desemprego em massa, da dependência externa, da censura, do obscurantismo. “O Brasil precisa embarcar de volta para o futuro”, afirmou.

O petista elencou críticas ao atual governo, em especial à política econômica, que ele já mostrou ser o alvo principal de sua oposição a Bolsonaro desde que saiu da prisão, na sexta-feira 8, após 580 dias encarcerado pela Lava Jato.

“MÁQUINA DO TEMPO” – “Parece que enfiaram o Brasil numa máquina do tempo e nos enviaram de volta a um passado que a gente já tinha superado. O passado da escravidão, da fome, do desemprego em massa, da dependência externa, da censura, do obscurantismo. O Brasil precisa embarcar de volta para o futuro”, postou.

Lula ainda criticou a TV Globo e pediu para que a emissora não o compare ao presidente que “eles escolheram”. O petista disse que nunca ameaçou e que “jamais ameaçaria cassar arbitrariamente uma concessão, mesmo sendo atacado sem direito de resposta e censurado pelo jornalismo da Globo”, citou, ao referir-se à ameaça feita por Jair Bolsonaro de que poderá renovar a concessão da emissora.

Na sexta-feira, dia 22, dia , em evento na capital paulista, o ex-presidente já havia afirmado que o PT lutará para ser o protagonista da esquerda nas próximas eleições.

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