Presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara negou questão de ordem da deputada e deu a palavra a Ivan Valente; a petista chamou a postura de machismo, o que deu início à discussão
Pot Felipe Quintella
A deputada pediu uma questão de ordem ao presidente da comissão, que foi negada. Em vez de dar a palavra a Maria do Rosário, Francischini escolheu o deputado Ivan Valente (PSOL-SP) para fazer uso do tempo de líder. Com isso, a deputada chamou a atitude de Franchisni de “machismo”, por ter acolhido o pedido de um homem antes do dela.
Em resposta, o deputado chamou a colega de “chata”. “Tudo é machismo. Toda hora é acusação que eu sou machista, que eu sou homofóbico. Vocês só sabem gritar. Ganhem no argumento”, disse. Depois de ouvir mais respostas da bancada de oposição, Francischini encerrou a sessão.
De Francischini para Maria do Rosário:
“Você é chata demais, deputada. Tudo é machismo. Vocês só sabem gritar. Ganha no argumento. Ganha no regimento”
Em seguida, Maria do Rosário disse que lamentava a “impostura” de Frascischini. “Vossa excelência aprendeu de forma tão ruim com o canalha que está na presidência da República. Vossa Excelência aprendeu com quem a ser projeto de ditator? Nos chama na nossa sala e é cheio de mimimi e se faz de coitadinho, mas quando aparece aqui desmerece o nosso trabalho”, respondeu.
Maria do Rosario:
Jamais deixarei que tentem me ofender ou desmerecer meu trabalho e fiquem sem uma boa resposta.
A discussão sobre a prisão em segunda instância pode afetar milhares de presos e impactar condenações da Operação Lava-Jato. Entre elas a do ex-presidente Lula, condenado no caso do triplex do Guarujá.
Estadão / Estado de Minas