Ernesto “Che” Guevara de La Serna nasceu em 14 de junho de 1928, em Rosário, na Argentina. Filho primogênito de Ernesto Lynch e Celia de La Serna y Llosa, ele pertencia a uma família de classe média alta. Por sofrer de asma, a família de Guevara foi obrigada a se mudar em busca do melhor clima para o filho. Foi criado em Alta García, região serrana de Córdoba.

Sua adolescência foi marcada por grandes conflitos internacionais, entre os quais a Guera Civil Espanhola e a Segunda Guerra Mundial. Em Córdoba, tomou gosto pela literatura e pelo esporte. Aprendeu a jogar rúgbi, tênis, golfe e se dedicou à natação.

Em 1946, a família voltou para Buenos Aires. Embora pretendesse estudar Engenharia, formou-se em Medicina na Universidade de Buenos Aires, em 1953, depois de assistir à morte da avó, a quem era muito ligado. Após concluir o curso de Medicina, com 25 anos, viajou por países latino-americanos.

Era admirador da União Soviética e estabelecia contatos com os partidos comunistas dos países que visitava. Na Guatemala, conheceu Hilda Gadea, militante política peruana que mais tarde se tornaria sua mulher. Convencido pelos ideais comunistas de que a revolução era a única forma de acabar com as desigualdades sociais existentes na América Latina, foi para o México em 1954.

No México, conheceu um grupo de exilados cubanos liderado por Fidel Castro, com quem se aliou e formou um grupo de guerrilheiros para a derrubada do governo de Fulgêncio Batista, em Cuba. Fidel Castro assumiu o poder em 1959 e Guevara exerceu diversas funções, incluindo a de ministro da Indústria (1961-1965).

No entanto, seu objetivo principal era estender a revolução cubana para outros países latino-americanos. Deixou suas funções em Havana e juntou-se a guerrilheiros na Bolívia, onde havia um regime ditatorial que pretendia derrubar. Porém, em 9 de outubro de 1967, o líder comunista foi capturado pelo exército boliviano e morto a tiros em La Higuera.

Deutsche Welle – 1967: Che Guevara assassinado