Passageiro ‘humilha’ deputado do PT em voo: “Capitão cueca”

No vídeo, o homem ainda diz que José Guimarães roubou R$ 1 trilhão do Brasil

Passageiro hostilizando o deputado petista Foto: Reprodução

Nesta segunda-feira (30), o deputado federal José Guimarães (PT-CE) passou um momento de constrangimento durante um voo em direção à Brasília. Um passageiro sentado ao lado dele fez uma gravação hostilizando o parlamentar e lembrando um episódio em que um assessor foi pego com dinheiro na cueca.

O caso aconteceu em 2005. Na época, José Adalberto Vieira, assessor do petista, foi preso em flagrante no aeroporto de Congonhas, São Paulo. Ele estava com uma mala de dinheiro com R$ 200 mil e outros 100 mil dólares na cueca.

No vídeo, o passageiro identificado como Gilberto Alves Júnior chama o deputado de capitão cueca.

– Eu tô do lado do capitão cueca, que foi pego com dinheiro na cueca aqui. É o José Guimarães, do PT, que roubou o Brasil inteiro. Mandou dinheiro para Cuba, para a Venezuela. Apareceu na televisão com dinheiro na cueca. Se defenda, deputado, diga aí. Cadê o dinheiro que estava na cueca? – questionou.

Diante da recusa de José Guimarães de dar uma resposta, o homem faz críticas ao Partido dos Trabalhadores.

– O senhor não tem vergonha de roubar o Brasil não? O senhor não é bem-vindo em Brasília não. Político vagabundo não é bem-vindo. Trate de devolver o dinheiro que você roubou da nação, os trilhões que o PT roubou. Ou pelo menos tenha coragem de dizer que é mentira – afirmou.

Após o parlamentar dizer que iria entrar com um processo contra ele, o homem continuou,

– Rapaz, você roubou R$ 1 trilhão do Brasil e quer entrar com um processo. Eu não tenho medo não, você que devia ter medo. Isso aqui amanhã vai estar na mídia do Brasil inteiro. O PT roubou e ele não tem coragem de dizer que não. Diga que é mentira, capitão cueca – afirmou.

Em suas redes sociais, o deputado rebateu a acusação e disse que o vídeo é “recheado de fake news”.

– Jamais fui preso e não estive envolvido quando um assessor foi pego com dinheiro no aeroporto de Congonhas em 2005. Eu, inclusive, fui inocentado da acusação de improbidade administrativa, em 2012, pelo STJ. Por unanimidade, a Corte decidiu que não havia provas. Nunca estive envolvido em esquemas de corrupção. – lembrou.

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