Vice líder do PSB na ALEPE é denunciado por “rachadinha” em seu gabinete

Funcionários do gabinete estariam devolvendo ao parlamentar 13 mil reais dos vencimentos do cargo em comissão e ficando apenas com 500 reais

Rachadinha

A denúncia protocolada junto ao MPPE, reporta ao Deputado Adauto Santos

Por meio de um vídeo postado no YouTube, o Presbítero Giovane Cardoso de Freitas, da Assembleia de Deus de Pernambuco, lê o que seria uma notícia crime protocolada no último dia 27 de agosto, junto ao MPPE, por um pastor da mesma designação religiosa, envolvendo o deputado estadual Presbítero Adalto Santos, vice-líder do PSB na Alepe e integrante da bancada evangélica e a vereadora do Recife, Irmã Aimée, também do PSB e da bancada evangélica na Câmara do Recife e o líder da Assembleia de Deus em Pernambuco (IEADPE), Pastor Ailton José Alves.

De acordo com o vídeo, a denúncia protocolada junto ao MPPE, reporta que um Pastor e sua esposa teriam sido empregados no gabinete do deputado Adauto Santos, mas para prestarem serviços na IEADPE e o que é mais grave, devolvendo ao parlamentar 13 mil reais dos vencimentos do cargo em comissão e ficando apenas com 500 reais. A denúncia ainda reporta a existência de um inquérito na Polícia Federal onde estariam sendo investigados crimes eleitorais por utilização da Igreja para a campanha política do Parlamentar.

A vereadora Irmã Aimée também é apontada como praticante da chamada “rachadinha”.

Apesar de a denúncia centrar fogo na figura do deputado Adalto Santos, cujas supostas irregularidades seriam feitas em conluio com o líder da IEADPE, a vereadora Irmã Aidée também é apontada como praticante da chamada “rachadinha”.

O Pastor que faz a denúncia ainda revela que o líder de sua Igreja teria excelentes relações públicas com autoridades do MPPE e do Judiciário e com jornalistas, mas que em privado chamaria a todos de “católicos endemoniados”.

As denúncias, se comprovadas e o Presbítero afirma que provas robustas e inclusive àudios, teriam sido anexados, são gravíssimas e reforçam as denúncias de que a prática de “rachadinhas” é rotineira nos Parlamentos pernambucanos e que seguem impunes, apesar das denúncias.

Fonte: Noelia Brito

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