Investigação vai demorar e o juiz prorroga a prisão temporária dos quatro suspeitos

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Juiz Vallisney de Oliveira já avisou que ordenará a prorrogação

Deu no Estadão

O juiz federal Vallisney de Oliveira, de 10ª Vara Federal Criminal de Brasília, que ordenou as prisões temporárias dos quatro suspeitos de atuarem no ataque hacker aos celulares do ministro Sérgio Moro e de procuradores da Lava Jato, decidiu prorrogar o período de detenção deles por mais cinco dias.

Os advogados dos quatro suspeitos de terem invadido celulares de pelo menos 1.000 pessoas, entre as quais o presidente Jair Bolsonaro, já tinham sido comunicados pela Polícia Federal que seria expedida a prorrogação da prisão temporária de todos os presos.

MAIS INVESTIGAÇÃO – A avaliação da Polícia Federal, após ouvir os quatro presos, é de que se trata de um grupo “extremamente preparado e perigoso e que ainda não se esgotaram todas as suspeitas que ainda precisam ser sanadas pela PF”, segundo informação dos investigadores.

A apuração dos fatos é mantida em sigilo e está sendo conduzida pelo delegado Luiz Flávio Zampronha, que, em 2005 e 2006, presidiu o inquérito do mensalão.

Na tarde desta sexta-feira, dia 26, o advogado Ariovaldo Moreira, que defende dois dos presos, admitiu que ainda não conseguirá soltar seus clientes, mas, mesmo assim, vai entrar com pedido de revogação da prisão deles.

INOCÊNCIA – Ariovaldo Moreira é advogado do DJ Gustavo Henrique Elias Santos e da sua mulher, Suelen Priscila Oliveira. Além deles, foram presos Walter Delgatti Neto e Danilo Marques.

“Estou convicto da inocência dos meus clientes e que eles não se envolveram nessa empreitada criminosa”, disse o advogado, que tem comparecido diariamente à Polícia Federal em Brasília.

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