Triste realidade essa do País. Pessoas dormindo nas ruas ao relento, algumas até morrendo de frio. E o que mais dói é ver a imagem desse bebê, uma imagem muito forte. Onde vamos parar com essa falta de amor ao próximo? Essa falta de gestão pública e ausência de sensibilidade.
O que os políticos estão fazendo pra mudar esse quadro estarrecedor? Nada! Afinal, não é família deles que está ali.Caso contrário,sendo da família,já estaria sendo preparado para concorrer na próxima eleição em 2020.
Agora a política em todo Brasil está assim é feita com todos os parentes se lançando a algum cargo eletivo.Quando não vai pelo viés da tentativa de se eleger , segue para ser nomeado a algum cargo comissionado dentro do setor público em toda a sua esfera: municipal,estadual e federal.
Há até aqueles que perderam eleições consecutivas e estão sendo contemplados por cargo graduado de alto escalão,mas especificamente aumentando o feudo das oligarquias.Um recentemente nomeado, chega a contrariar a velha prática do chamado de “pai pra filho”, e está servindo de piada,pois atropelou todas as teses do normal,além de ser conhecido como um grande desafeto dentro da sociedade, por suas práticas inescrupulosas, não exercendo nunca um cargo de nomeação pública, embora a força e tradição politica de seus entes, hoje foi quebrado o tabu e nasce a nova regra: …”de avô para neto”. O que faz do novo governo se tornar velho,logo em seu início.
No que tange a situação de nunca se permitir uma nova geração chegar como gestor titular de grandes pastas de pesquisa.Faz do Brasil apenas um país que navega a reboque do atraso, onde jamais se alcançará a magnitude e a abrangência do livramento das desigualdades que caracterizam a sociedade, além da urgência na ampliação dos estudos e da investigação cientifica para a eficácia das políticas públicas.
Independentemente da forma como se conceitue, a desigualdade aparece como fenômeno que sinaliza um padrão de distribuição de recursos extremamente injusto. Tomando como medida de desigualdade a razão entre a renda média dos 10% mais ricos e a renda média dos 40% mais pobres, observa-se que, no caso brasileiro, essa razão se aproxima de 30%, enquanto entre 55 países para os quais a informação está disponível; esse número é inferior a 8% na maioria desses, e em menos da metade dos casos (19 países) a razão é maior que 10%. Essa polarização social da sociedade brasileira quase não tem conhecido redução significativa nas últimas décadas.
No mesmo sentido, avaliações sobre a quantidade de recursos necessários para a erradicação da pobreza indicam que, supondo-se perfeitamente identificados os pobres, seria necessário apenas cerca de 5% da renda nacional para a completa eliminação da pobreza no país.
Levando-se em conta que mais de 75% da população mundial vive com uma renda per
capita inferior à brasileira, é necessário reconhecer que as precárias condições de vida de segmentos importantes da sociedade brasileira não advêm de uma escassez absoluta de recursos, mas da má distribuição desses. Este dado justifica a percepção de que é preciso canalizar os recursos disponíveis para atividades prioritárias e aumentar o controle social sobre eles, de modo a assegurar eficiência alocativa.
Quando conjugamos as evidências referentes ao tipo de desigualdades distributivas
acima ilustradas, aquelas referentes à distribuição por gênero, raça ou região, os padrões de distribuição de recursos na sociedade brasileira revelam-se particularmente injustos. Soma-se
a essa constatação a conclusão de que o Brasil não é uma sociedade pobre, mas sim uma sociedade desigual.
A desigualdade, por sua vez, encontra-se na origem da pobreza. Seu combate requer a elaboração de um projeto de sociedade que enfrente o desafio de combinar democracia com eficiência econômica e justiça social.
É Preciso mudar essa triste cena. Precisamos urgentemente de novas políticas públicas, e que as mesmas sejam cumpridas.
Enquanto muitos têm de tudo, principalmente privilégios, políticos com mandato recheado com recursos públicos, mas o coração de pedra que não pensa no próximo, nem no amanhã, mas em si mesmo.
Mais amor e compaixão.