O governador Paulo Câmara praticamente já bateu o martelo na sucessão de João Campos no Tribunal de Contas do Estado e deve enviar para apreciação e votação pelo plenário da Assembleia Legislativa o nome do ex-deputado e atual presidente da Copergás, André Campos.
Jeitoso e articulado, com trânsito fácil na Alepe, André ganhou a concorrência entre os demais nomes postos à mesa depois de o governador consultar o núcleo pesado do Legislativo, na verdade o trio, formado pelos deputados Waldemar Borges, Alberto Feitosa e Claudiano Martins. Já o presidente Eriberto Medeiros não entra no triunvirato porque trata André como um irmão e torcia por ele.
O consenso em torno de André se deu também com o crivo da viúva do ex-governador Eduardo Campos, Renata Campos. Eduardo gostava muito do ex-governador Carlos Wilson, irmão de André. E Renata é muito amiga dele.
Próximo do governador, de quem foi chefe da Casa Civil, André também evitaria na Assembleia que o governador não caísse na síndrome do ex-prefeito de Olinda, Germano Coelho, cujo nome para o TCE foi enviado pelo ex-governador Miguel Arraes, mas passou pelo vexame da reprovação.