Luciana Santos visita Sindicato das Domésticas

Capacitação profissional para pernambucanas que trabalham como empregadas domésticas. Esse foi o tema abordado na da governadora em exercício, Luciana Santos, ao Sindicato da classe, hoje. Ao lado da secretária estadual da Mulher, Silvia Cordeiro, a chefe interina do Executivo estadual anunciou a implantação de um curso de capacitação para 120 empregadas domésticas em Pernambuco. O encontro marcou os quatro anos da regulamentação da PEC das Domésticas.

“Achei muito importante vir aqui, na primeira vez em que uma mulher assume o Governo, como uma iniciativa simbólica. Quatorze por cento das mulheres trabalhadoras em Pernambuco são empregadas domésticas, e a luta que a gente tem é para reconhecer direitos. Uma luta que acompanho há anos. A Secretaria da Mulher vai fazer essa capacitação, com cursos sobre direitos e sobre a atividade profissional, que vão agregar valor e conhecimento e aprimorar não apenas a qualificação, mas também funcionará como um exercício de cidadania”, assegurou a governadora em exercício.

A secretária Silvia Cordeiro, que conhece bem a história do Sindicato das Domésticas desde a época em que era ainda uma associação, celebrou a conquista da categoria, que emprega em sua grande maioria mulheres. “Ainda quando Luciana Santos era deputada federal, apresentamos essa proposta de construção com o sindicato, através de emenda parlamentar, para oferecer um projeto que será avaliado por vocês e feito em parceria com vocês, no horário em que vocês puderem”, explicou a secretária às trabalhadoras que participaram do encontro.

Luíza Batista, diretora-geral do Sindicato das Empregadas Domésticas de Pernambuco, acompanhou a visita e elogiou a iniciativa do Governo do Estado. “Qualquer trabalhador ou trabalhadora, de qualquer categoria, a partir do momento que se qualifica tem condições de negociar um salário melhor, condições de trabalho melhores, e é isso que o sindicato espera. Esperamos que, com a qualificação, as companheiras possam negociar um salário melhor”, afirmou.

A diretora-geral também comentou a regulamentação da emenda constitucional, que entrou em vigor em 2015. “Houve melhoras, houve avanços, mas também a gente percebe que a informalidade ainda é muito alta, por conta tanto da questão de muitos empregadores não respeitarem a lei, como também pela situação em que o País vive atualmente, quando muitos estão perdendo seus empregos. Quando isso acontece, a primeira coisa que eles tiram do orçamento é justamente a trabalhadora doméstica”, acrescentou Luíza Batista.

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