Em 19 de janeiro de 1982, Elis Regina foi encontrada morta após ingerir mistura de cocaína com álcool
Segundo a autópsia, a causa da morte foi uma mistura de cocaína com álcool. Na época, os familiares de Elis contestaram o laudo médico, na tentativa de proteger sua imagem. Seu corpo foi velado no Teatro Bandeirantes, em São Paulo, local onde havia apresentado seu show mais marcante, “Falso Brilhante”, entre 1975 e 1977.
Nascida em 17 de março de 1945 em Porto Alegre, Elis Regina Carvalho Costa começou a cantar aos 11 anos, em programas de rádio. O estouro nacional ocorreu em 1965, quando interpretou “Arrastão”, de Edu Lobo e Vinicius de Moraes, ganhando o 1º Festival de Música Popular Brasileira (TV Excelsior). Em 1968, ganhou fama internacional ao cantar em TVs inglesa, holandesa, belga, suíça e sueca.
Para muitos, Elis foi a maior cantora brasileira de todos os tempos. Conhecida como “Pimentinha” e “Furacão Elis”, ela lançou compositores como João Bosco e Aldir Blanc, Renato Teixeira, Fátima Guedes. Casou e se separou duas vezes, uma com o compositor e produtor Ronaldo Bôscoli, 16 anos mais velho, e com o pianista César Camargo Mariano. Deixou três filhos, João Marcelo, fruto do primeiro casamento, que na época tinha 11 anos, Pedro e Maria Rita, filhos do segundo casamento, que tinham 6 e 4 anos, respectivamente.
Fonte:
Último Segundo-“Geniosa”, “exigente” e “kamikaze”, Elis Regina morria há 30 anos