Militarização do governo não deve causar temor, diz general Heleno 

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General Heleno procura tranquilizar a classe política

Ricardo Bathazar
Painel/Folha

Principal conselheiro de Jair Bolsonaro (PSL) entre os oficiais da reserva chamados pelo presidente eleito para seu ministério, o general Augusto Heleno diz não haver motivo para preocupação com a atuação dos militares no próximo governo, objeto de apreensão nos meios políticos. Ele lembra que o papel das Forças Armadas está delimitado na Constituição e afirma que os ministros farão seu trabalho sem interferência dos quartéis: “As prioridades são afeitas a cada ministério”.

Por toda parte Além de Heleno, que será o chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) no Palácio do Planalto, haverá três generais da reserva, um almirante e um tenente-coronel no ministério, e outros três generais ocuparão postos no segundo escalão de Bolsonaro, que é capitão reformado do Exército.

GRUPO COES0 – Na avaliação de um político que conheceu todos eles durante os governos do PT, os generais do presidente formarão um grupo coeso. Eles foram treinados para atuar como líderes executivos competentes e não têm pretensões políticas, diz.

Para outro ex-interlocutor dos militares na era petista, os futuros ministros farão tudo para evitar a politização dos quartéis, porque sabem como o prestígio das Forças Armadas custou a ser recuperado após o desgaste sofrido na fase final da ditadura militar (1964-1985).Painel

IRMÃOS WEINTRAUB – A revelação da ligação dos irmãos Abraham e Arthur Weintraub com um advogado que foi alvo de uma operação da Polícia Federal e da Receita em novembro aumentou o distanciamento entre os dois economistas e a equipe do futuro ministro da Economia, Paulo Guedes.

Aliados de Guedes colocaram na conta dos irmãos Weintraub a relação com Thiago Simões, que participou de duas reuniões da equipe de transição e é investigado por suspeita de envolvimento com um esquema de fraude e sonegação fiscal.

Longe daqui Colaboradores de Bolsonaro desde a campanha eleitoral, os dois economistas ficaram sem lugar no time de Guedes. Abraham será o número dois do futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM-RS), e Arthur deverá ser nomeado para uma assessoria especial na pasta.

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