O velório de Edvaldo Morais ocorreu durante toda a manhã desta terça (29), na capela central do Cemitério de Santo Amaro
A morte do radialista Edvaldo Morais foi muito sentida por familiares e por amigos do profissional que atuava havia 50 anos nas rádios pernambucanas e nos últimos dez anos estava na Rádio Folha, apresentando mais recentemente o programa Show de Rádio. Edvaldo faleceu na noite dessa segunda-feira (27) depois de ter sofrido um infarte durante a realização de exames médicos. O corpo do radialista foi sepultado na tarde desta terça-feira no Cemitério de Santo Amaro, na região central do Recife.
Durante o velório ,que ocorreu na capela principal do Cemitério de Santo Amaro, o empresário Eduardo de Queiroz Monteiro, presidente do Grupo EQM – do qual faz parte a Folha de Pernambuco -, falou emocionado sobre a amizade que mantinha com o radialista. “Perde o jornalismo, perde a família de radialistas de Pernambuco e eu perco um grande amigo, uma amizade de mais de 40 anos. Vou guardar na memória o exemplo do amigo das horas mais difíceis e será muito difícil suprir a sua ausência”.
O enterro com o cortejo do corpo de Edvaldo Morais ocorreu por volta das 15h30, no Cemitério de Santo Amaro, seguido por uma multidão, sob aplausos e cercado por familiares, fãs e amigos do radialista.
Sobre o profissional do rádio, querido pelos ouvintes, o empresário ressaltou a conduta de Edvaldo Morais como um radialista exemplar. “Era um radialista de uma dedicação e disciplina e de uma responsabilidade invulgar. Por toda a sua inserção popular e todo o seu conhecimento de perto das coisas de Pernambuco e do Recife, o espaço de Edvaldo dificilmente terá substituto”, completou Eduardo.
Para Patrícia Raposo, editora geral da Folha de Pernambuco e diretora da Rádio Folha, a perda de Edvaldo Morais causou muita consternação a amigos e admiradores do radialista. “A morte repentina de Edvaldo Morais abre um grande vazio na rádio pernambucana. Ele era um radialista nato, umas das principais vozes de Pernambuco e um grande profissional que fará falta. Todos nós estamos muito consternados e eu sinto um profundo pesar, em nome de toda a equipe da Folha. Edvaldo deixa uma grande legado e muita saudade”, comentou.
Amigo do radialista, o chefe da previsão do tempo do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Ednaldo Correia de Araújo, também lamentou a morte de Edvaldo Morais. “Nesse momento não temos palavra de conforto só Deus e seus familiares. Fica com os mais próximos o que ele deixa de aprendizado para os seus”. Para o presidente da Associação da Imprensa de Pernambuco (AIP), Múcio Aguiar, o momento é de profundo pesar pelo falecimento de Edvaldo. “A sua passagem nos veste de luto e tristeza. Somos solidários aos amigos, familiares e admiradores daquele que, por décadas, fez um competente jornalismo“.