Ministros do Supremo só pretendem discutir a libertação de Lula em 2019

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Charge do Duke (dukechargista.com.br)

Daniela Lima
Folha/Painel

O imbróglio em torno de eventual concessão de prisão domiciliar para Lula fez com que ministros do Supremo Tribunal Federal, favoráveis à medida passassem a vê-la como inadequada. O pedido instalou um embate entre advogados do petista. Nesse clima, magistrados que viam a alternativa com bons olhos já descartam a hipótese de o ex-presidente ir para casa neste ano. Se a decisão viesse antes da eleição, seria avaliada como gesto para colocá-lo na disputa. Depois, como manobra para deixá-lo fora do páreo.

Os ministros do Supremo também avaliam que a repercussão da decisão do juiz federal Rogerio Favreto, que mandou soltar Lula em um domingo de plantão no Tribunal Regional Federal-4, assustou integrantes do Superior Tribunal de Justiça. A corte vai analisar um recurso especial do petista.

LONGO INVERNO – O enredo indica que Lula tem poucas chances de deixar a carceragem da PF neste ano pelas mãos de tribunais superiores. O caso dele “precisa decantar” e o ideal seria deixar a discussão para meados de 2019, dizem os ministros do STF.

Programada para começar dia 31, a greve de fome de militantes pela libertação de Lula não deve impactar o Supremo. Integrantes da corte apostam que a manifestação não terá apelo.

Em Pernambuco, diante da indefinição do PSB, a direção do PT estuda deixar brecha na resolução que vai oficializar a candidatura de Marília Arraes ao governo de Pernambuco no dia 2. Petistas dizem que há possibilidade de registrar no documento que o partido pode retirar o nome dela da disputa caso o PSB, no dia 5, decida pelo apoio nacional aos petistas.

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