Gilmar Mendes manda soltar Paulo Vieira de Souza, operador do PSDB

Ex-diretor da Dersa, Souza estava preso desde 6 de abril, suspeito de desvio de recursos públicos em obras do governo paulista

Ueslei Marcelino/reuters/estadão

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), mandou soltar o ex-diretor da Dersa, Paulo Vieira de Souza, nesta sexta-feira (11/5). Ele é apontado como operador do PSDB.

O ex-diretor da Dersa é suspeito de coagir uma mulher acusada no processo que investiga desvio de recursos de R$ 7,7 milhões da empresa – entre entre 2009 e 2011 (governos Serra e Alckmin). De acordo com o Ministério Público Federal em São Paulo (MPF-SP), ao menos três ameaças foram recebidas por ela e sua irmã nos últimos dois anos.

“Ante o exposto, defiro a medida liminar para suspender a eficácia do decreto de prisão preventiva de Paulo Vieira de Souza, o qual deverá ser posto em liberdade, se por outro motivo não estiver preso. Publique-se. Comunique-se, com urgência. Dê-se vista à Procuradoria-Geral da República para parecer”, anotou Gilmar.Denúncia
Em 22 de março, a força-tarefa da Lava Jato ofereceu denúncia contra Paulo Vieira de Souza, José Geraldo Casas Vilela e mais três por terem desviado recursos, em espécie e em imóveis.

A quantia seria destinada ao reassentamento de pessoas desalojadas pela Dersa para a realização das obras do trecho sul do Rodoanel, o prolongamento da avenida Jacu Pêssego e a Nova Marginal Tietê, na região metropolitana de São Paulo.

A denúncia foi aceita e os réus respondem pelos crimes de formação de quadrilha, peculato e inserção de dados falsos em sistema público de informação.

 

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