No mesmo dia, duas iniciativas contra o ex-ministro Delfim Netto: cedo, a Polícia Federal fez buscas em sua casa e garante ter rastreado pagamentos suspeitos de R$ 15 milhões, por empresas que participaram da construção da Hidrelétrica de Belo Monte.
E, à tarde, o juiz Sérgio Moro determinou o bloqueio de R$ 4,4 milhões das contas de Delfim, de seu sobrinho Luís Appolonio Neto e de empresas de ambos.
Os pagamentos a Delfim, diz a Procuradoria Geral da República, não se referem a qualquer serviço por ele prestado às empreiteiras, e teria sido acertado pelo então ministro Palocci.
Os advogados de Delfim lembram que ele exerceu seu último cargo público em 2006 e dizem que não cometeu nenhum ato ilícito em qualquer ocasião. (Carlos Brickmann)