No que a defesa de Temer se fia para livrá-lo da condenação

Julgamento entra na reta final hoje

Dilma e Temer

Por Gabriel Mascarenhas

Os advogado de Michel Temer e Dilma Rousseff travam uma batalha para convencer o TSE de que a delação da Odebrecht não pode ser considerada no julgamento da cassação da chapa presidencial.

Eles alegam que as informações colhidas nos depoimentos dos executivos da construtora não têm relação com as suspeitas levantadas pelo PSDB quando o partido entrou com a ação.

Em instantes, a corte voltará a se debruçar sobre o tema. As defesas se fiam num decisão tomada pelo tribunal no início do julgamento.

Na ocasião, quando autorizaram a inclusão dos depoimentos da Odebrecht, os ministros deliberaram que só agora, na reta final, se bateria o martelo sobre a validade ou não dessas provas.

Também consentiram que seriam levados em consideração apenas o que servir “a um julgamento a se realizar nos estritos limites do pedido” (feito pelo PSDB). Aí mora a esperança de Temer e Dilma.

Mas a prudência sugere que o entusiasmo seja contido. Basta a corte entender que a delação guarda algum ponto de contato com as acusações feitas pelos tucanos, mínimo que seja, para que ela entre no escopo de análise do tribunal.

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