Eduardo Cunha tem medo de ser assassinado. Para se proteger vai apressar a delação e entregar tudo

 

O ex-deputado Eduardo Cunha vive momentos de terror. Preso em Curitiba, leu sobre a estranha morte de Teori Zavascki, acompanha o noticiário sobre as rebeliões e as mortes nas prisões e teme ser a próxima vítima

Eduardo Cunha, lê sempre jornais e assisti TV em sua cela. Mas anda inquieto depois de ver as rebeliões nas penitenciárias do Norte e Nordeste. Preso no Complexo Médico Penal, em Pinhais (PR), teme que estas rebeliões cheguem lá. Se for morto em um motim quem não acreditará que foi acidental? Afinal, pensa, não acreditaram que a oportuna morte de Zavascki foi um acidente.

Cunha tem certeza de que se um rebelião na penitenciária paranaense acontecer ele e mais outros presos da operação Lava Jato correm muito risco. Pediu para seus advogados conversassem com a direção para que reforçasse sua segurança no presídio e pediu garantias de vida.

De qualquer forma, ele já disse que quer diminuir o tamanho de sua pena, ainda não definida, e se prepara para delatar, porque acredita que foi abandonado e até esquecido pelos seus aliados.

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